domingo, 7 de março de 2010

Os blocos de gelo são melhores que o ar-condicionado?



Um novo método de resfriamento do ar está sendo utilizado em grandes empresas. Ele é baseado em um simples bloco de gelo. Algumas empresas norte-americanas utilizam blocos de gelo gigantes em vez de sistemas de ar-condicionado tradicionais para resfriar seus escritórios. Cerca de 3 mil prédios ao redor do mundo já usam sistemas de resfriamento com base em cubos de gelo.
O sistema não só é ecologicamente correto, mas também reduz consideravelmente a conta de energia de empresas. O sistema funciona a partir da criação de gelo durante a noite, quando o consumo de energia é menor e as temperaturas mais baixas requerem menos energia para congelar a água. Quanto maior a diferença entre as temperaturas diurna e noturna, maior a economia de energia. No sistema da empresa Credit Suisse, o gelo se forma à noite e derrete durante o dia. Ventiladores circulam o ar gelado no sistema de resfriamento espalhado por todo o prédio. No fim do dia, 51.200 galões de água (espalhados por três salas em 64 tanques) estão prontos para serem congelados novamente. O sistema de bloco de gelo também pode ser combinado com o ar-condicionado tradicional. Esse é o caso do escritório de Nova Iorque do Credit Suisse.

O sistema de gelo funciona como uma bateria ultra-eficiente, que armazena energia barata durante a noite e a libera durante o dia. O gelo é bastante conveniente para realizar esse trabalho. Pelo volume, sua capacidade de armazenar energia é três vezes maior do que a água. O sistema também tem menos chances de entrar em colapso, em comparação com os tradicionais.

O sistema de resfriamento por gelo é intrigante e eficiente, mas não é tão inovador assim. No século 19, um hospital na Flórida utilizou gelo para resfriar os quartos e uma pessoa com conhecimento em química já fez isso para resfriar a si próprio em um dia quente. Mesmo assim, dificilmente você vai encontrar uma casa com um sistema de resfriamento de gelo. O equipamento ocupa bastante espaço e precisa de um investimento alto. O Credit Suisse, por exemplo, gastou US$ 3 milhões com seu equipamento. O investimento, contudo, se paga com o tempo.

O estado de Nova Iorque, assim como outros governos municipais e estaduais, apóia o investimento das empresas em estruturas ecologicamente corretas e, em alguns casos, oferece isenção de taxas e impostos. A poluição e o lixo gerados pelos arranha-céus são um dos maiores problemas das grandes cidades. Os sistemas de resfriamento a gelo são muito mais do que um corte na conta de energia. Ao utilizar energia durante a noite, esse sistema não sobrecarrega a rede elétrica. Esse processo é conhecido como transferência de carga, ou seja, a utilização de energia é em horários com menos demanda.


Alternativas ao ar-condicionado

Nos Estados Unidos, os sistemas de aquecimento e resfriamento produzem 136 bilhões de quilos de dióxido de carbono por ano. Felizmente, a União Européia baniu os líquidos refrigerantes utilizados em alguns aparelhos de ar condicionado mais velhos. Em outras palavras, o ar-condicionado só está piorando o aquecimento global. Então, o que pode ser feito para tornar as unidades de ar-condicionado mais eficientes? Deveríamos substituir todos os aparelhos de ar-condicionado tradicionais por modelos de resfriamento mais eficientes? Vamos conhecer algumas opções na próxima seção.

Uma empresa chamada Ice Energy produz o Ice Bear, uma unidade criada para trabalhar em conjunto com o ar-condicionado tradicional. O Ice Bear foi criado para funcionar em locais fechados durante a noite, quando a temperatura e o custo de energia são menores. Uma das empresas que utiliza esse sistema é o Credit Suisse. O Ice Bear cria um bloco de gelo à noite que resfria o ambiente durante o dia. Essa opção é melhor do que usar um líquido através de um condensador (em horários de pico) que utiliza uma grande quantidade de energia.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fazendo a bateria do notebook durar mais!


Os usuários de notebook ficam mais felizes quando sua bateria dura mais, isso não há dúvidas, mas o que sempre acontece é o contrário, elas duram algumas poucas horas, e você só vai ficar feliz se souber alguma forma de economizar de verdade a bateria.

Abaixo estão algumas formas de economizar a bateria do notebook e ser feliz por mais tempo.

Utilizando apenas os recursos essenciais


Os recursos essenciais são um conjunto de ações pré-programadas, que variam de acordo com o fabricante. Quando são utilizados apenas estes recursos, o consumo da bateria é bem reduzido. Escolha o período de tempo em que o modo deva entrar em ação de acordo com suas necessidades. Faça alguns testes até encontrar o menor tempo possível, que não atrapalhe o trabalho que estive fazendo, como pausas para leitura de relatórios, por exemplo.

Manter o acesso sem fio desabilitado


No Brasil não existem muitos lugares que possuem redes wi fi para acesso livre à internet, por esse motivo, mantenha essa opção desabilitada e habilite-a somente quando for utilizá-la. O mesmo critério serve para o Bluetooth, você não usa Bluetooth 24 horas por dia, mas se ele estiver ligado ele vai consumir sua bateria enquanto ela tiver carga.

Brilho da tela com baixa intensidade


Ao desconectar o notebook da tomada, automaticamente é reduzido o brilho da tela. Esta interface é uma das grandes devoradoras de energia do seu computador e isso fará com que a bateria dure mais.

Veja downloads, não DVDs


Existem pessoas que adoram ficar horas vendo bons filmes. Contudo, deixe os DVDs de lado e opte por assistir versões digitais de seus filmes, seja aqueles adquiridos por meio de serviços de venda online, que já os disponibilizam em formato digital, ou então versão digitalizadas do seu acervo. Use para isso ferramentas como o HandBrake , que ripam seus DVDs em arquivos no formato MPEG-4 que podem facilmente acondicionados em seu HD ou mesmo no iPod, outra grande opção se quiser deixar a bateria do notebook para tarefas mais importantes.


Desconecte dispositivos USB


Uma das coisas mais fantásticas dos acessórios USB é que eles funcionam simplesmente plugando-os a uma porta USB no computador, desktop ou notebook, sem precisar carregar uma fonte de energia adicional. Isso porque a tecnologia permite que eles suguem a energia de que precisam para funcionar diretamente do PC. Por isso, evite usá-los quando o notebook estiver trabalhando apenas com a bateria.

Outras Dicas


Desfragmente seu HD regularmente. Desta forma você estará poupando energia e aumentando o desempenho do equipamento.

Desligue ou remova programas que você não usa. Cuidado com os programas que carregam automaticamente quando você liga o computador pois muitas vezes são programas inúteis que só fazem consumir recursos do sistema.

Compre mais memória RAM. Quanto mais memória RAM menos o seu notebook fará uso do HD durante a execução de softwares que exigem muita memória.

Limpe os contatos metálicos da bateria. Verifique se ocorre alguma oxidação e remova com alguma lixa.

Se precisar guardar a bateria por um longo tempo mantenha um pouco de carga. Não é bom guardar a bateria totalmente sem carga ou com a carga completa.

Cuidado com a temperatura. Quanto maior a temperatura do ambiente pior será para o equipamento e para a bateria.

O windows possui diversas opções para economia de energia. Você pode configurar para que o monitor se desligue caso o notebook não seja utilizado por alguns minutos. O mesmo pode ser feito com outros componentes.

Softwares que exibem vídeo, música ou de trabalhos gráficos consomem mais energia. Veja o que realmente vale a pena fazer no notebook e aquilo que seria bom fazer no seu computador desktop.

Tecnologia aplicada a imagens


Veja a tecnologia que faz com que o videogame interprete faces, vozes e ainda visualize o jogador tridimensionalmente
O principal anúncio da Microsoft na E3 foi um sistema de controle que utiliza apenas detecção de movimento e reconhecimento de voz. Diferente dos sistemas anteriores, como o PlayStation Eye e a Xbox Live Cam, que fazem apenas a leitura da silhueta da imagem captada por uma câmera, o Projeto Natal efetivamente consegue perceber espacialmente o jogador.
Basicamente, foi dada visão binocular ao console de videogame, conferindo a ele a capacidade de medir distâncias. Segundo a Microsoft, o aparelho combina uma câmera colorida, sensor de profundidade, microfone e processador especial. Diferente de câmeras e controles 2D, o Project Natal acompanha o movimento do corpo do jogador tridimensionalmente, enquanto responde a comandos, instruções e até mesmo mudança de tom na voz.
A grande sacada do sistema é o processamento independente do que o aparelho capta. Uma CPU embutida no aparelho trata as informações e as manda como instruções simples para o videogame. Na prática, isso desafoga o videogame, que pode se concentrar em fazer o processamento do game ou simulação que está rodando, sem gastar ciclos de processamento na interpretação da enorme quantidade de dados gerada pelo Projeto Natal.
Nas demos que foram apresentadas, o sistema de detecção não só funcionava em tempo real, sem atrasos entre a ação do jogador e a ação na tela, como também tudo fluia perfeitamente mesmo em situações de jogo real. Burnout, um game de corrida extremamente dinâmico, foi modificado para processar as informações do Projeto Natal.
Em simulações, o sistema permitiu que se interagisse com Milo, um menino virtual que entendia expressões faciais, inflexões na voz e interagia com objetos que o jogador exibia. Em um certo momento, um desenho foi feito no papel e, como em um passe de mágica, digitalizado e passado para dentro do ambiente virtual. O menino digital identificou a cor do desenho, a forma (um peixe) e imediatamente fez a associação com um pequeno lago que havia por perto, convidando o jogador a explorá-lo.
Interações dessa profundidade só foram possíveis até então em laboratório, utilizando hardware muito caro. E ainda assim , o resultado nem se aproxima da simplicidade e elegância que o Projeto Natal apresentou.
O sistema foi batizado com o nome da capital do Rio Grande do Norte, cidade querida de um dos responsáveis pelo projeto. O brasileiro Alex Kipman, nascido em Curitiba, no Paraná, é uma das mentes por trás do revolucionário controle. Ele, ao lado de Don Mattrick, ex-presidente da Electronic Arts e atual chefe da divisão de videogames da Microsoft, decidiram dar um passo além do que o Wii oferece, tirando os controles físicos da equação e transformando o ato de jogar em uma atividade muito mais orgânica e intuitiva.
Se chegar ao mercado por um preço adequado, algo em torno de US$ 100, é bem possível que a Microsoft cause enormes danos à liderança atual da Nintendo. O fim de ano de 2010, quando o aparelho já estará à venda e diversos jogos já utilizarão suas capacidades, será decisivo.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Alguém já tentou recarregar uma pilha "Alcalina" ? ?


Eu consegui recarregar uma pilha alcalina da Panasonic, botei em um carregador de pilhas de uma câmera digital deixando carregar por mais ou menos 2 horas mesmo correndo os riscos!
Resultado final: Pilha completamente carregada e em uso.